Você acredita que um único hormônio tem o
poder de fornecer uma série de informações sobre o corpo humano? Pois
é sobre o DHEA que vamos conversar um pouco mais hoje.
O DHEA é um dos hormônios mais abundantes do corpo humano e tem sua origem na glândula supra-renal , na verdade, a cascata de hormônio da supra-renal começa com o colesterol que é matéria prima para o hormônio cerebral pregnenolona. A
pregnenolona é então transformada em DHEA. E este serve como matéria-prima para
a fabricação de todos os outros hormônios importantes secretados pela glândula
supra-renal, entre eles está o cortisol que é responsável pelo estresse.
O pico de produção do hormônio acontece por volta dos 20 e 30
anos de idade, seguindo as ordens de um processo biológico a produção passa a
ser reduzida e aos 40 anos a taxa de DHEA passar a ser somente metade daquilo
que era antes e com 65 anos o nível provavelmente será de 20% a 10% da
quantidade ideal.
Alguns estudos indicam que a diminuição deste hormônio no
corpo humano tem relação com a presença de doenças crônicas e degenerativas com
grande incidência durante a velhice. Em um estudo realizado por Elizabeth
Barrett-Connor, famosa pesquisadora da área hormonal, médica, professora e
chefe do departamento de medicina preventiva da Universidade da Califórnia, San
Diego, monitoraram-se os níveis de DHEA em 242 homens de 50 a 79 anos de idade
durante 12 anos. O estudo revelou forte correlação entre os maiores níveis de
DHEA e o menor risco de morte decorrente de todas as causas. Entre os
indivíduos que sobreviveram, o nível de DHEA era três vezes maior do que entre
os que morreram.
Pesquisas indicam que baixos níveis de DHEA seriam
responsáveis por muitas doenças degenerativas e pelo envelhecimento acelerado.
Considerou-se o envolvimento do hormônio em diversos problemas de saúde, entre
eles o Mal de Alzheimer, doenças auto‑imunes e outras doenças imunológicas, o
câncer, a síndrome da fadiga crônica, o diabetes, doenças cardíacas, colesterol
alto, problemas de memória, obesidade, osteoporose e distúrbios provocados pelo
estresse.
E mais: indícios coletivos indiretos provenientes de mais de
cinco mil estudos publicados sustentam com veemência a função
antienvelhecimento do DHEA. Os cientistas hoje dispõem de provas de que o DHEA:
·
Aumenta a imunidade;
·
Diminui o risco de doenças cardíacas;
·
Melhora da taxa de glicemia e diminuição do risco
de diabetes;
·
Prevenção contra osteoporose e câncer;