Dança Sênior: atividade promotora de bem estar e socialização!

      A dança sênior foi criada em  1974 na Alemanha. A atividade serve como uma ótima opção de prática terapêutica a ser desenvolvida com idosos e outros indivíduos que apresentam alguns tipos de limitações físicas. O grande diferencial é que ela pode ser praticada em pé, sentada, lenta ou rápida e adaptada de acordo com as necessidades de quem a pratica. Outro ponto que merece destaque é a dinâmica pela qual a atividade é conduzida, com músicas alegres e animadas para que os participantes desfrutem da sensação de prazer e diversão.


  Alguns problemas como, isolamento, tristeza, abandono de papeis sociais, depressão e etc, são causados em decorrência do declínio de função motora. É nesse sentido que terapias alternativas como a dança sênior se mostram efetivas com suas técnicas em prol da melhora na qualidade de vida por meio da socialização, comunicação, lazer, aumento da rede de relacionamento e também na manutenção dos movimentos e equilíbrio dos idosos que participam da atividade.

    Pesquisadores destacam a capacidade de produzir efeitos preventivos e terapêuticos como, melhora da força muscular, diminuição da rigidez articular, ganho de movimentos coordenados, além da melhora na marcha, postura e equilibro, como já havíamos citado anteriormente. A dança sênior também pode ser desenvolvida por portadores de doença de Parkinson, pois estudos demonstram uma grande melhora na execução das atividades básicas de vida diária que antes apresentavam-se comprometidas.

       A dança sênior mostra-se muito promissora como método terapêutico, principalmente na melhora dos  aspectos físicos, psicológicos e emocionais. A interação da música, movimentos e convívio social proporcionam a sensação de bem estar, auto estima e equilíbrio emocional. É importante ressaltar que o desenvolvimento de potencialidades e aumento da sensação de auto eficácia colaboram para estimular o interesse do idoso em adotar um papel mais ativo e com maior engajamento nas atividades do cotidiano.

   Estudiosos enfatizam que um fator determinante no conceito de velhice bem sucedida não é a preservação de desempenho igual a de jovens, mas a ideia de que para se ter uma boa velhice é necessário preservar o potencial de desenvolvimento do idoso. Claro que devem ser levados em conta os limites individuais estabelecidos por condições de saúde, estilo de vida e etc. Há uma grande relação entre qualidade de vida e a qualidade dos nossos movimentos, quando há uma mudança na percepção cinestésica do indivíduo e na auto imagem, acredita-se que também haja mudanças no comportamento do ser humano.

   A elaboração de atividades como a dança sênior estão pautadas na teoria da atividade, um dos pontos chaves dessa teoria é a ideia de que o declínio em atividades físicas e mentais na velhice determina a suscetibilidade à doenças psicológicas em idosos. É essencial colocarmos em questão o papel da interação social como auxiliar na potencialização de autoconceito do idoso, sugerindo que os papeis perdidos no processo de envelhecimento podem e devem substituídos por novos papeis sociais.