Este processo comtempla vários fatores, como exemplo, experiências pessoais e costumes que refletem também o comportamento da família. Da mesma maneira que essa função pode ser muito gratificante, pode ser sentida como sobrecarga.
Os costumes e as crenças presentes no cotidiano costumam ter bastante peso no momento da decisão, por exemplo, em alguns casos o papel de cuidador principal acaba sendo ocupado pelo parceiro, que oferece os cuidados com ou sem ajuda de filhos. Já em outros arranjos essa é uma ação frequentemente manifestada por uma das filhas e seu cônjuge com ou sem ajuda dos irmãos.
Nos casos em que o cuidador é casado e convive com o portador, a função é assumida por questões de proximidade física, assim como a compreensão de que essa é uma "obrigação" de companheiro(a) em função das relações de cônjuge. Podemos constatar ainda com naturalidade que outros membros da família participem dos cuidados de forma mais distante e facultativa.
É importante enfatizar que a designação do cuidador é algo que ocorre com certa sutileza em alguns contextos, e em outros, mais pontual e contundente. Todavia é certo que existem fatores chaves como, habilidades e tarefas que serão realizadas durante a jornada de cuidados.
No Brasil existem serviços no SUS e na esfera Suplementar que capacitam pessoas da família para desempenhar tal função com mais preparo e conhecimento, garantindo dignidade, respeito e segurança ao ato de cuidar. As equipes que facilitam esse tipo de capacitação, buscam através de metodologias e programas desenvolvidos por especialistas no assunto alcançar os objetivos para capacitação do cuidador familiar.
Para você saber mais sobre o assunto: